Aos poucos se vai abaixando
a angústia do caçador que,
em busca cega no bosque,
sente a fera lhe abandonando.
Seu tempo é feito de noites
de espreita e de sã covardia,
teme que se aproxima o dia
e com ele sobreviva morto.
Um homem que vive da espera,
gastando a sola pisando torto,
se equilibra na esfola do próprio corpo.
Não adianta se matar para ter uma vida,
nem correr para ter a veia desentupida;
a presa do sentido prende e dilacera.
a angústia do caçador que,
em busca cega no bosque,
sente a fera lhe abandonando.
Seu tempo é feito de noites
de espreita e de sã covardia,
teme que se aproxima o dia
e com ele sobreviva morto.
Um homem que vive da espera,
gastando a sola pisando torto,
se equilibra na esfola do próprio corpo.
Não adianta se matar para ter uma vida,
nem correr para ter a veia desentupida;
a presa do sentido prende e dilacera.
2 comentários:
Não adianta se matar para ter uma vida,
nem correr para ter a veia desentupida;
a presa do sentido prende e dilacera.
isso é música para os meus ouvidos.
bjussssssssss
Alice, obrigado. Sempre muito generosa.
bj
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