O furúnculo da sociedade,
podre e indolor e puto...
Putrefato pilar do viaduto,
arrastas teu pus na cidade.
És das bondades a busílis,
que lanzudo, não te confias;
qual calçada te premiaria
com caco de vidro na sua bílis?
Lobisomem em decomposição;
lôbrega lenda das carrocinhas
que livres vagavam nas pracinhas...
Mas não podendo celebrar seus hinos;
não podendo trabalhar seus intestinos,
títere será, com seu caos, seu cão.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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2 comentários:
bravo!
q os odes sobreponham os odores.
clap clap clap clap clap !!!!!
Sinta-se aplaudido, e em pé !!!
Demais!
abraços
Alice
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