Quem colheu a flor de Ana,
e onde lha pôs por capricho;
num bar, num baú, num nicho?
Parte da parte mais freudiana.
Talvez do vício lhe culpem
e o vermelho da flor
reflete o rubro que escondem
por nunca beberem da dor.
Não é a flor de Bilac,
o realismo de Balzac,
que explicarão sua ausência.
É o jardim morto da apatia;
o silencio vivo da coxia
e um’ Ana seca por clemência.
sábado, 19 de julho de 2008
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Um comentário:
Wilson,
vc é tremendamente bom de caneta... e de alma tb...um dia aprendo a escrever assim, ou então, continuarei a ler-te.
...é um'Ana - isso foi magnífico !
bjus pra vc
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