O que existe - se existe – de comum no caso da menina Isabella, do padre que sumiu nos balões e do “escândalo” de Ronaldo, que tomaram a mídia e a mérdia nos últimos dias? E por que será que interessa tanto à sociedade?
Também não sei. É só mais um pau-pite dentre tantos.
A Isabella foi lá pro céu;
o padre foi lá no céu;
o Ronaldo foi lapso seu.
Isabella perdeu com tratos;
o padre perdeu contato;
Ronaldo perdeu contrato.
A Isabella subiu;
o padre sumiu;
Ronaldo assumiu.
Isabella está com Deus;
o padre escafedeu;
o Ronaldo escondeu.
Isabella é só menina;
o padre é só neblina;
Ronaldo é só menino.
Isabella desaparece;
O Padre S.O.S;
Ronaldo e o que parece.
A Isabella comoveu;
o padre se moveu;
Ronaldo como vê...
Isabella, pra que se recorde;
o padre pra quebrar recorde;
Ronaldo pra que não recorde.
Isabella, bela em paz;
O padre, balão e gás;
Ronaldo, bolão e rapaz.
Do pouco que sei,
sei que isso revela o outro lado de nossa lua;
o lado não brilhante e escurecido
que nossa própria luz sombreia.
Quanto mais criminosos ver presos,
mais cidadão de bem me vejo.
Com quanto mais loucos a voar me deparo,
mais são e pé-no-chão me sinto;
Quanto mais os imorais me escandalizam,
mais provido de princípios me acho.
Quando o mal acabar,
sim, e só quando,
haverá motivo para me desesperar.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
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Um comentário:
Tragicômico e brilhante!
Abraços.
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