Pedi a Judas,
aquele, o Iscariotes,
que me contasse,
diante dos holofotes
como passava os dias
e, se não se importasse,
a sua versão sem cortes
das suas dores e agonias...
Indaguei, se o suportasse,
como é a falta do ar,
como é o beijo em Deus...
Beijar o amor na face
e morrer de atrevimento.
Pedi a Judas
que me ajudasse
no estrangulamento
do meu Judas;
no nó em nós,
na força da forca
que acaricia o pescoço
quando tudo é sufoco...
Corda que desacorda.
Pedi ajuda.
Pedi a Judas,
aquele, o Iscariotes
que tem isca no nome,
que atrai o amigo,
como é que se some
com as rimas da morte.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
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