Bem no meio da solidão
e bem dentro de tudo
achei meu corpo mudo,
sujo de esfolar no chão.
A mão não se fechava
no que restou de pulso,
nem direito se encaixava,
a vida e o ato avulso.
Bem no meio da solidão,
vi-me feito boneco alegre
que acha graça na ilusão:
existir sem que se quebre.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
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